Um empreendedor está sempre preparado! Com a faca nos dentes e sangue nos olhos. Esse mês vamos compartilhar os artigos da série ‘Megaluzz.com: Descubra a mentalidade de empreendedores de sucesso’, que começou com uma entrevista incrível com Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS, a maior comunidade de corretores de seguros do país.
Reunimos os melhores insights neste artigo para compartilhar experiências, ensinamentos e esperança para que você saiba como se organizar para alcançar seus objetivos, mesmo em tempos difíceis!
1. Quem é Gustavo Roberto Vieira Doria Filho?
Ex-surfista, próximo da natureza, apaixonado pela família e empreendedor.
O trabalho de Gustavo é fazer o outro brilhar. Entre 5 mil matérias escritas, ele sai apenas em 4 e tem muito orgulho da sua jornada.
Em uma batalha, o importante não é ganhar ou perder, mas sair gostando mais de mim mesmo.
2. De onde vem o desejo de empreender?
Empreender faz parte da sua essência e o aproxima de si mesmo. Ama fazer arte, reforma e foi o criador de um dos primeiros skates da Bahia, feito com as rodas que desmontou de um patins.
Sempre que tive vontade de fazer alguma coisa, eu fiz, inclusive muitas besteiras. Mas não aceito não tentar, essa é a verme de empreender.
3. O CQCs nasceu de um sonho ou de uma necessidade?
Nas palavras de Gustavo, o CQCS nasceu de ‘um tombo, pé na bunda e tapa na cara’. Depois de lançar a primeira Insurtech do Brasil em 1999, Gustavo viu 4 milhões de dólares captados serem perdidos, alguns dias depois de começar.
Com 38 anos e 2 dias de casado, Gustavo investiu 25 dias deitado para saber o que poderia fazer. Escolheu um nome não óbvio e focou no mercado do corretor de seguros para para entregar o máximo de conteúdo de graça, reunir o público e buscar anunciantes para a plataforma.
Vi que a conectividade era um agente importante para a área do conhecimento e deveria servir para o mundo ser melhor e mais justo, decidi não vender seguros, fui na minha visão.
4. O que não pode faltar em uma empresa que quer começar ou se reestruturar?
Nas palavras de Gustavo, não dá para ser poeta, tem que estruturar.
Após ter uma visão definida, Gustavo destaca a importância da missão como a forma de chegar lá e o lema: fazer o bem, pelo bem para se dar bem. Na entrevista, os valores também foram reforçados pelo empreendedor: inovação, respeito, ética, fé, lucro e compromisso e resiliência.
A cultura é o que sustenta as empresas no médio e longo prazo. E o maior inimigo do primeiro empreendedor é o tempo. As coisas não acontecem como sonhamos ou planejamos, mas no tempo que devem acontecer. Por isso, não planeje tempo.
5. Gustavo Doria Filho faria algo diferente?
Para o empreendedor, sem errar, é impossível acertar. Seu lema é: só vale daqui pra frente.
Erro é insumo da curva de aprendizagem. O que não dá é para repetir erro.
6. Um empreendedor não pode abrir mão de…
Processos! Para Gustavo, tudo tem ciência e um empreendedor tem que ter controle, processo e metodologia, principalmente o controle financeiro.
Dinheiro não aceita desaforo. Tem que ter controle da grana, principalmente quando está sem. Celebre um dia quando você fecha um contratão, mas amanheça no dia seguinte como se nada tivesse acontecido.
7. Qual é a chave para continuar em tempos difíceis?
Mais do que automotivação, a resiliência e a força do propósito são fundamentais. Gustavo destaca a necessidade da maleabilidade e do controle.
Uma empresa tem que ser como barco a vela: não tem motor, tem maré, vento, corrente e corda. Toda segunda-feira tem reunião de alinhamento de cordas.
Quando der vontade de desistir, bebe água que passa. A verdade é que a gente só desiste quando não tem mais jeito. Não dá para insistir até falir a família ou deixar de pagar os amigos.
8. Quais os principais conselhos em meio à crise?
Não procure a luz no fim do túnel porque não existe túnel, mas sim ponte. Em momentos difíceis, ajuste os controles. Cuide do dinheiro, faça um mapa com receitas e despesas porque ninguém sabe como vai ser.
Use o que o jiu jitsu ensina: a força do oponente contra ele mesmo através da alavanca. Analise oportunidades, compartilhe boas notícias e use sua experiência a favor da sua intuição. Use todas as oportunidades em que você não precisar investir R$1.
Adapte-se. Alimente-se, durma, pense nas coisas certas. Nada será como antes, foque em tentar enxergar o próximo passo. Você não precisa ver o fim da estrada.
Fechei muitos negócios para cuidar do CQCS, ele é o resultado de uma série de experiências rastreadas na certeza de fazer o bem pelo bem e não fazer nada fora da ética. Nunca brinque com coisa séria. Vai ficar tudo bem!
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